‘‘Auriculoterapia é feita com base na validade das cartografias auriculares.” (Nogier)

No último Simpósio Internacional de Auriculoterapia, que aconteceu em Lyon, na França, em junho de 2021 houve muita troca de informações para que se possa entender melhor a importância da cartografia auricular. Existem dois tipos de cartografia. O primeiro mapa é de natureza somática, com localizações fixas dos órgãos e envolve a convergência das fibras sensoriais. Isso permite desenhar no ouvido todos os órgãos inervados por essas fibras. Para tanto, utiliza-se um instrumento de pressão para identificar os pontos dolorosos. Quando um órgão desenvolve alguma patologia, ocorre um ponto doloroso na orelha. O segundo mapa provavelmente está ligado ao sistema nervoso autônomo e é uma cartografia funcional e móvel. Para desenhar este mapa, os pontos auriculares dolorosos não podem ser usados. Aqui, é necessário encontrar pontos auriculares medindo a resistência elétrica. Esta cartografia depende da condição fisiológica e patológica da pessoa examinada.

Fonte:https://doi.org/10.1089/acu.2021.29190.rno